senti o frio, o cheiro do campo, o sangue que em mim pulsava e
depressa me apercebi que a Vida me chamava:
vem sem medo, salta, estás viva - vive!
Não a queria fechar, porém, o vento foi mais forte,
a chuva, as intempéries batiam com tanta força
que eu própria não tive mais forças
e deixei-a fechar...
Queria abri-la de novo, será que consigo?
Atavés dela tudo vejo, beleza, pureza, sonho, as minhas realizações
até meu próprio reflexo,
desgastado, assustado, um gesto fraco tentando
apanhar tudo o que passa.
Junto as minhas peças, construo o meu puzzle,
levanto-me, estou muito perto, tão perto
que vou abri-la de novo...
2 comentários:
Excelente esta janela para a vida
Bonito texto, doce ana :)
um beijinho
Manuela Sá Carneiro
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